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O FNDC, participou dos debates preparatórios à 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde em diversos estados. A partir desses debates, a entidade elaborou uma carta com dez propostas que serão apresentadas aos participantes do evento, que foi aberta nesta terça (18/4), em Brasília.
Convocada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), a conferência discutirá, entre os dias 19 e 20, estratégias de democratização do acesso da população a informações sobre saúde. O evento reunirá jornalistas, radialistas, blogueiros, coletivos de mídia, assessores de imprensa, gestores do SUS, representantes do controle social da saúde, do Congresso Nacional e do Ministério Público.

Apoiar a realização desta Conferência foi uma proposta aprovada na Plenária do FNDC realizada em abril de 2016, e foi apresentada na ocasião pela Federação Nacional dos Farmacêuticos, representada na ocasião por seu vice-presidente, Fábio Basílio.
Mídia Comercial e Direito à Comunicação

Para a coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, a realização desta conferência é fundamental e estratégica para explicitar como "a mídia produz um discurso hegemônico que desqualifica o serviço público como um todo, e como isso fica mais evidente quando se trata da saúde", observa. Para ela, a luta em defesa da liberdade de expressão e do direito de acesso à informação é complementar à luta pelo direito universal à saúde.

Ela afirma que é preciso construir uma rede de iniciativas que dialoguem em defesa da saúde pública. "O discurso da mídia comercial encobre as mazelas do sistema privado de saúde e exalta os equipamentos privados como a melhor saída para os problemas do SUS. É uma fala coordenada com os interesses empresariais que atuam no setor da saúde. Desconstruir isso é urgente e fundamental para que a população possa entender a saúde como um direito e passe a ampliar as vozes dos que estão há anos lutando por ele".

Resumo das propostas do FNDC

1) Defesa de uma comunicação pautada nos princípios do SUS, como universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação.
2) Defesa da democratização dos meios de comunicação de massa no Brasil.
3) Defesa da comunicação pública e, em especial, da retomada do caráter público da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), como estratégia central para o exercício da liberdade de expressão dos diferentes segmentos de nossa sociedade.
4) Garantia dos canais públicos de televisão previstos no Decreto nº 5.820, que instituiu o Sistema Brasileiro de Televisão Digital, e manutenção do Canal Saúde no sinal aberto digital, com a implementação de mecanismos e estruturas que garantam a gestão democrática e participativa da programação destes canais.
5) Defesa da universalização do acesso à internet banda larga no Brasil.
6) Defesa do princípio da privacidade, previsto no Marco Civil da Internet, e de uma lei de proteção de dados pessoais que garanta aos usuários/as do SUS que sua privacidade não seguirá sendo explorada e usada para atender aos interesses econômicos das empresas de saúde.
7) Defesa da regulamentação da publicidade dirigida às crianças e de produtos que possam colocar a saúde em risco (tabaco, agrotóxicos, medicamentos, álcool, alimentos etc).
8) Defender a responsabilização, com a retirada de recursos publicitários governamentais, de veículos que publiquem notícias que induzam à automedicação.
9) Fomentar espaços de participação direta da população nos pontos da rede de saúde.
10) Defesa de estratégias de comunicação em saúde por parte do SUS e sua rede.

>>> Leia a Carta do FNDC aos participantes da Conferência Nacional Livre de Comunicação em SaúdeConferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde

Programação

No primeiro dia (19/4), serão discutidos os temas “Desafios da Comunicação em Saúde”, “O Papel da Comunicação na Defesa da Informação em Saúde”, “O SUS na Sala de Aula” e “Novas Mídias e o SUS”. Na quinta (20/4), serão realizadas as mesas “Informação em Saúde como Direito” e “Experiências de Coletivos de Comunicação”.

 

Sérgio Luis Gomes da Silva - Presidente SIFEP

Fonte: FENAFAR com Redação

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